domingo, maio 31, 2009

Festa de Pentencoste!!!


Pentecostes é a coroação da Páscoa de Cristo. Nele, acontece a plenificação da Páscoa, pois a vinda do Espírito sobre os discípulos manifesta a riqueza da vida nova do Ressuscitado no coração, na vida e na missão dos discípulos.
Dada sua importância, a celebração do Domingo de Pentecostes inicia-se com uma vigília, no sábado. É a preparação para a vinda do Espírito Santo, que comunica seus dons à Igreja nascente.
O Pentecostes é, portanto, a celebração da efusão do Espírito Santo. Os sinais externos, descritos no livro dos Atos dos Apóstolos, são uma confirmação da descida do Espírito: ruídos vindos do céu, vento forte e chamas de fogo. Para os cristãos, o Pentecostes marca o nascimento da Igreja e sua vocação para a missão universal.

São Tarcísio, Padroeiro dos Coroinhas


Tarcísio pertencia à comunidade cristã de Roma, era acólito, isto é, coroinha na igreja. No decorrer da terrível perseguição do imperador Valeriano, muitos cristãos estavam sendo presos e condenados à morte. Nas tristes prisões à espera do martírio, os cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo Eucarístico. O difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar a comunhão.
Nas vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II não sabia como levar o Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que o acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa. Relativamente ao perigo, Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto antes morrer que entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos.
Comovido com esta coragem, o papa entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam servir como conforto aos próximos mártires. Mas, passando Tarcísio pela via Ápia, uns rapazes notaram seu estranho comportamento e começaram a indagar o que trazia, já suspeitando de algum segredo dos cristãos. Ele, porém, negou-se a responder, negou terminantemente. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com referência ao Sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, ocultamente cristão, que o levou às catacumbas, onde recebeu honorifica sepultura. Ainda se conservam nas catacumbas de São Calisto inscrições e restos arqueológicos que atestavam a veneração que Tarcísio granjeou na Igreja Romana. Tarcísio foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acólitos, que servem ao altar. Mais uma vez encontramos a importância da Eucaristia na vida do cristão e vemos que os santos existem não para serem adorados, mas para nos lembrar que eles também tiveram fé em Deus. Eles são um exemplo de fé e esperança que deve permanecer sempre com as pessoas. Então, a exemplo de São Tarcísio, estejamos sempre dispostos a ajudar, a servir. Se cada um fizer a sua parte realmente nos tornaremos um só em Cristo.

terça-feira, maio 12, 2009

Papa celebra missa ao ar livre em Jerusalém


Cerimônia foi celebrada no Getsêmani, no Monte das Oliveiras.
Pontífice voltou a falar de paz e reconciliação na Terra Santa.

Pela primeira vez na história, um papa celebrou nesta terça-feira (12) uma missa ao ar livre em Jerusalém. No Getsêmani, no Monte das Oliveiras, Bento XVI denunciou que a paz continua ameaçada na Terra Santa devido ao egoísmo, ao conflito, à divisão e ao peso de "ofensas passadas".
O pontífice pediu a cristãos, judeus e muçulmanos para que "promovam a cultura de reconciliação e a paz, por mais lento que seja o processo e oneroso o peso das lembranças".

Bento XVI falou isso durante a missa celebrada para cerca de 6 mil fiéis.

O pontífice lembrou que, no Gersêmani (ou Jardim das Oliveiras), Jesus orou, sofreu "e chorou por amor a esta cidade" e acrescentou que, "infelizmente, depois das muralhas desta cidade, é possível ver quão longe está a profecia de paz e reconciliação que Deus quer para todos".

"Nesta Cidade Santa, onde a vida derrotou a morte, a esperança continua a combater o desespero, a frustração e o cinismo", disse o papa.

Bento XVI afirmou que Jerusalém deve ser um lugar que "demonstre universalidade, respeito, diálogo e compreensão mútua, onde o preconceito, a ignorância e o medo sejam superados pela honestidade, pela integridade e pela busca da paz".

"Aqui, não deve haver lugar para discriminação, violência e injustiça", disse.

O papa pediu às autoridades para que apoiem a presença cristã na Terra Santa e garantiu o respaldo da Igreja Católica.

Na quarta-feira, Bento XVI viajará para a cidade de Belém, na Cisjordânia, onde celebrará uma missa na Praça da Manjedoura. Além disso, visitará a Gruta da Natividade e um campo de refugiados palestinos.

sexta-feira, maio 08, 2009


O mês de maio é dedicado, de modo particular, a Nossa Senhora e a todas as nossas queridas mães. Todas as vezes que nos predispomos a falar de Maria nos reportamos sempre à história do amor de Deus por nós. Encontramos na face de Maria a face de um Deus terno e amoroso, a face materna de Deus.
A Sagrada Escritura nos apresenta Eva como a mulher que não atendeu ao projeto de Deus e se distanciou da graça (cf. Gn 3), tornado-se a mãe do ser humano decaído. Deus, no entanto, “quis salvar o que estava perdido” (Lc 19,10) e foi ao encontro do ser humano para restabelecer os laços e resgatá-lo das trevas. Maria, deste modo, é o ser humano que colabora com este projeto amoroso de Deus. Nela Deus prepara uma nova Eva, a nova mulher, o novo ser humano. Maria é verdadeiramente precursora da humanidade redimida, pois nela nenhum pecado fez morada.
Maria Santíssima se torna espelho para a humanidade,– uma mostra do poder e da graça do Deus Altíssimo. Ai esta o fato porque a honramos e veneramos como rainha e mãe protetora, pois ela se torna receptiva do plano de Deus que regenera todas as coisas. É a maternidade a sua grande honra, sua vocação. Tudo na Mariologia gira em torno da Teotokos – Maria é a Mãe de Deus. A Maternidade Divina é a fonte de todos os privilégios com os quais Deus a adornou – “Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram!” (Lc 11, 27). Louvando a Maria, o fiel honra nela o seu Filho Jesus autor e fonte de toda graça.

Fraternidade e diálogo: compromisso de amor. Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021

  “Cristo é a nossa paz. Do que era dividido, fez uma unidade. ” (Ef 2,14ª)  A Campanha da Fraternidade é um dos modos de viver o período qu...